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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Quantas mães iguais a mim?

Escrito por Juliana Palombo
Postado por Renata Palombo

Fonte: Arquivo Pessoal

O post de hoje é um desabafo da Juliana, veja se você se identifica!


"Esse post foi escrito em um momento que precisava desabafar. 

Espero como resposta pro meu "post-desabafo" muitas iguais a mim.

Se concluir a leitura e disser sim para a maioria das coisas, deixe seu comentário, porque aí vou me sentir mais normal (rsrsrsrsrs).

Vamos lá:
- Você já acorda pensando em dormir outra vez?

- Se está em casa passa o tempo todo recolhendo brinquedos espalhados pela casa?

- Seu banho depois dos filhos é algo tão rápido que você já desligou o chuveiro e se perguntou: Mas eu lavei o cabelo?

- Não consegue passar um dia relaxando porque preferiu usar o tempo “livre” para fazer algum afazer doméstico? E ao final sempre promete que da próxima vez vai se dar o luxo de descansar?

- Se a empregada vem no dia seguinte suja a louça sem peso na consciência, mas se não é dia dela usa o mesmo garfo pra fazer toda a comida? E se desse usaria também a mesma panela?

- Sente culpa várias vezes por dia porque não sente que é a mãe ideal?

- Come comida fria várias vezes? Isso quando come!

- Atum e miojo por muito tempo foram o cardápio do mês?

- Já passou vergonha em público porque sem perceber começou a cantarolar: pó, pó, pó, pó, pó, póooooo

- Já mentiu pro marido sobre algum hematoma do seu filho, fingindo nem ter notado porque na imaginação fértil de mãe ele pode pensar que você é negligente? E ser negligente é aumentar a culpa e você não aguenta mais sentir tantas culpas?

- Já varreu o chão com um braço só porque no outro estava o filho pendurado?

- Já fingiu sono profundo para que o marido levantasse a noite e resolvesse a situação problema?

Nossa são tantas as coisas que eu poderia continuar listando. 

Porém se até aqui encontrar iguais a mim já valeu a pena o "post-desabafo" e confesso que ter escrito isso me remeteu a muitas cenas, pude rir e relaxar um tanto.

Era o que eu precisava...




quinta-feira, 2 de maio de 2013

"Cuspi pra cima caiu na testa..."

Escrito por Juliana Palombo
Postado por Renata Palombo
Em se tratando de Maternagem nunca podemos afirmar nada, pois tudo muda todos os dias e nossos filhos é quem acabam nos dizendo por onde devemos andar... O importante é estarmos abertas a fazer sempre o melhor mesmo que pra isso precisemos mudar de opinião. Juliana Palombo nos escreve hoje, exatamente sobre isso: como nossos filhos modificam nossos conceitos e nossos caminhos. Mudar de opinião faz parte!
" - Eu não acredito que você vai abandonar sua carreira, seu lado profissional para ficar em casa cuidando exclusivamente de filho e marido? Nossa, você é muito corajosa. Eu jamais faria isso...
Ops, que isso na minha testa? Sim, é isso mesmo.. Caiu e caiu em cheio.
Eu era a dona das falas acima para todas as minhas amigas que tiveram filhos e entraram no dilema: filhos x trabalho.
Ocorre que chegou minha vez e durante toda a gestação e até os quatro meses de vida do meu filho o meu pensamento era fixo de que jamais abandonaria tudo para ficar na vida exclusiva de mamãe do lar. Mas quem disse que depois que os filhos nascem, mandamos em nossas vidas sem zero de interferência?
Ocorre que apesar de muito exausta e louca para outra rotina, um ser bem pequenino e diante dos meus olhos parecia depender muito de mim para eu simplesmente sair fora. Ele ainda não tinha falado ma ma, ainda não sentava sozinho, ainda não rolava, ainda não comia nada que não fosse leite materno, ainda não engatinhava, e nem andava. Logo pensei, peraí! Passei por tudo isso, e agora que está ficando "mais fácil" (esse mais fácil é a tradução de estou mais acostumada) vou pedir ajuda?
Eu que quero vê-lo engatinhar, eu quero estar no primeiro ma ma, eu quero, eu quero e eu quero. Mas eu queria também outras coisas, e na vida, toda escolha gera uma perda e chegou o momento de perder algo.
E graças a Deus, ao apoio do marido, da família e das amigas que perdi um bom emprego, um bom salário, uma boa possibilidade de carreira, uma vida mais independente, um horário de almoço sem interrupções, um momento só meu pra fazer a unha e tantas coisas para ganhar (e que ganho!) a oportunidade de estar todos os dias ao lado daquele que é a extensão maior do amor entre a família que decidi construir.
Eu já estou um ano e quatro meses nesta rotina, feliz e realizada com cada progresso que posso acompanhar e de tudo que estou aproveitando ao lado dele. As vezes bate um desespero, mas PASSA! E passa rápido, pois a satisfação é bem maior.
Eu não sei o que teria sido se eu estivesse trabalhando e ele na escolinha, ou com babá ou com uma das avós. Certamente estaria ótimo também e os dilemas seriam outros. Mas depois que me tornei mãe, aprendi o exercício de literalmente pensar no hoje.
O amanhã? Deixa virar hoje e ai falamos sobre! Se não, é cuspir pra cima pra cair bem na testa..."

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Tão diferentes e tão iguais...

Escrito por Juliana Palombo
Postado por Renata Palombo
  
Hoje, Juliana nos traz uma boa (divertida) reflexão sobre igualdades e diferenças entre mães. Confira e expresse suas opiniões.
" Com o título Tão diferentes e tão iguais, estou me referindo as mães. São tão diferentes e ao mesmo tempo tão iguais.
Hoje tive o prazer de sair com duas amigas que são mães de filhos de idades bem próximas ao do meu filho. Uma alguns meses mais velha e o outro um mês mais novo.
Voltei desse encontro altamente reflexiva. Primeiro porque percebi que do tempo juntas 95% do tempo o assunto foi filhos ou algo relacionado. Os outros 5% ficaram divididos nos momentos de silêncio enquanto comíamos e 1% de fofoquinha. Será que um dia conseguiremos distribuir melhor esse tempo e falar também da gente, de trabalho, dos maridos, da casa etc? Tomara!!
E segundo, o teor do meu texto, porque percebi durante o diálogo a necessidade que mãe tem de se justificar. Se fala uma coisa diferente das outras mães, ou não está muito segura, trata-se logo de se justificar. Eu, por exemplo, fiz isso hoje várias vezes.
Mas porque fazemos isso? Por acaso existe a mestre das mães que não erra nada e faz tudo perfeito? Óbvio que não. A gente acerta e erra em fração de segundos. Então podíamos parar com essa coisa de dizer: Eu dou isso, mas só porque.... Ou faço aquilo, mas também... Eu queria que fosse assim, no entanto...
Ahhhhh, vamos assumir de vez. Eu faço e ponto! Faço porque é cômodo, faço porque não vejo mal, faço porque é mais fácil, faço porque penso assim. Creio que chegar nesse patamar nos fariam mães mais felizes e mais bem resolvidas (com menos culpa).
Uma segue uma alimentação mais regrada, mas no quesito higiente é nota 3. O filho estava comendo pedra do chão enquanto ela comia seu açaí. A chupeta do coitado caiu no mínimo umas 5 vezes no chão e enquanto em coro mandavam lavar, lá estava a mãe tacando a chupeta na boca do filho. E daí que essa criança até hoje não comeu açúcar? Ela já comeu até pedra....
Em contrapartida, uma das mães no quesito higiene é nota 10. Pra se ter idéia, uma vez a empregada dela estava com gripe, ela foi a farmácia e fez a moça continuar o serviço de máscara hospitalar para não contaminar o filho dela (rrsrsrs). Por outro lado o filho dela está amarelinho porque ela se perdeu na função de alguns alimentos e lasca caroteno no coitado. Inclusive uso o exemplo dela para dar um alerta, caroteno não está apenas na cenoura e na beterraba, também se faz presente e em grande quantidade nos alimentos verde-escuro. Ela cortou tudo e caprichou no brocólis e espinafre. Errou! Mas qual o problema?
E a outra mãe também 10 no quesito higiene, se esforça para dar a pequena uma ótima alimentação, mas contou que esses dias sua filha de 1 ano e 4 meses comeu sorvete. Sim, sabemos que é precoce a introdução de açúcar na dieta, mas isso não a faz melhor ou pior mãe. Já foi!
A propósito nesse encontro aconteceu muitos outros exemplos que eu poderia citar. Uma beija na boca do bebê, outra não, a outra além de não beijar ainda quis acrescentar uma teoria do tal complexo de édipo. Uma ainda amamenta no peito (ponto super positivo), mas que não a faz melhor ou pior que as outras duas mães que na primeira recusa dos bebês ao peito (situação normal dos bebês) ao invés de insistirem optaram logo por darem mamadeira. E daí? Fizeram mesmo e ponto.
Uma é a favor de colocar na escola bem cedo prezando pelo desenvolvimento. A outra abriu mão do emprego para ficar exclusiva nos cuidados. A outra decidiu que a avó ficaria com os cuidados do dia para que pudesse trabalhar em paz. Resultado: Todos são super espertos, todos são saudáveis e claro que nas diferenças que existem nenhuma prejudicial que precise chamar o conselho tutelar ou a supernanny.
Uma por ser fisioterapeuta deixa a filha livre, leve e solta prezando pelo desenvolvimento motor, ainda que isso renda uns galos na cabeça. A outra psicóloga, da tal teoria do édipo, também deixa o filho se esborrachar porque não quer que ele cresça com medos e melindres, a outra formada em Administração/Marketing tem a sensibilidade a flor da pele e zelosa ao extremo (sim, é essa mesma que deu a máscara hospitalar pra empregada) quando o filho leva um tombo ela imediatamente se desculpa com ele e choram juntos.
Um manda beijo, o outro dá tchau, a outra arruma os cabelos... Nossa, é muita traquinagem. É muita "deliciura". Esses pequenos são lindos, saudáveis e super espertos são filhos dessas mães tão diferentes, mas que no resumo da ópera são tão iguais.
E por essas trocas e desabafos, que voltei pra casa reflexiva. Em busca dessa paz interna de que não devemos nos comparar ou se culpar e sim buscar dia após dia a exercer o nosso papel de mãe. Errando ou acertando? Não! Errando E acertando. Só assim seremos mães de verdade. Mães que se preocupam em fazer o melhor, no entanto, que tenham a consciência de que em termos de maternagem não existirá nunca A MELHOR.
Quer dizer, existe sim. Porque tenho certeza que dado o amor verdadeiro aos filhos um dia ouviremos deles (e torço por isso) que somos a melhor mãe do mundo. Se para os filhos tivermos esse papel, valeu toda neura. Você não acha?"

segunda-feira, 18 de março de 2013

Pais a imagem e semelhança de Deus

Escrito por Juliana Palombo                                                                                                                Postado por Renata Palombo 
Fonte: http://www.advir.com
 
 Hoje temos um texto espiritual escrito por nossa colaboradora Juliana Palombo:
"Meditando sobre a criação do mundo e dos homens, me veio à mente uma reflexão sobre o papel de pai e mãe.  Esses papéis estão atrelados a parir? Ou a gerar?
Deus em sua sabedoria responde essa pergunta claramente através de seu exemplo.
Deus (para quem nEle crê como criador) não pariu filho algum. Ele simplesmente gerou. Gerou dando parte do seu tempo para planejar seu filho. Pensou no tipo de educação que queria dar a eles.  Preparou-se. Mesmo com a agenda cheia, teve fôlego de sobra para assoprar-lhes a vida, e depois de feito tudo isso, viu que era bom, sentiu amor e deu-lhes o título: Filhos. E a Deus, que título se deu? Todo esse empenho, zelo e amor, só podia ser: Pai.
Engraçado, que se pai e mãe fossem só os que parissem, Ele poderia nas gerações depois de Adão e Eva se dar o título de Avô. Mas avô tem outras funções. As que ele exerce geração após geração e nos deixou de exemplo é de PAI.
Concedeu a mulher que parisse através da contribuição do homem, por uma questão prática e dotada de conceitos que podemos abordar depois, para dar sequência a espécie. Todavia não atribuiu o papel de pais e filhos resumidos a esse ato, e sim o citado acima, ou seja, seu modelo comportamental de paternagem/maternagem.
Modelo que quando seguido forma a família. Genitor e Genitora só se tornam pais e mães quando pré-dispostos a amar, educar, ensinar, doar-se. Se esses princípios não fizerem parte da relação, esse homem e essa mulher são apenas genitores e somente aquele ou aquela que receber em seus braços o novo ser e lhes der o necessário para crescer em sabedoria e graça, esses sim poderiam ser pais e mães. Porque Mãe e Pai é diferente de Genitora e Genitor.
Então eu pergunto:
- Quando foi, que parte da história desse mundo as pessoas se esqueceram desse princípio cristão para questionar o papel de pais e mães?
Não consigo precisar, mas com certeza há muito tempo. Porque deturpar um princípio bíblico é consequência do pecado, e esse já está instalado em nossas vidas há muito tempo.
Por isso, para quem ainda não sabe, a adoção não é um consolo, é uma oportunidade. Filho só é filho se assumido por um pai ou uma mãe.  Diferente disso, ele é apenas um ser parido.
Parir pode ser maternidade/paternidade.  É pôr no mundo um ser e escolher se quer ser para ele pais ou não.
Gerar é maternagem/paternagem. É o processo da escolha, da espera, do planejamento, da doação, da abdicação, de cuidar, zelar e tudo isso pode ser aplicado independente do ato de parir.
A Deus, a minha gratidão, por tanta sabedoria ao criar o ser humano de uma forma tão genuína, porém de nomear uma família pelos afetos que os unem. Obrigada por que mais que parir, nos deu o ato de gerar. Nem todos podem ou querem parir, mas todos podem querer gerar, inclusive os que pariram ou vão parir.
Parabéns se você escolheu gerar, afinal assumir as responsabilidades desse ato é que nos fizeram e farão de muitos PAIS E MÃES."
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