quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Quantas mães iguais a mim?

Escrito por Juliana Palombo
Postado por Renata Palombo

Fonte: Arquivo Pessoal

O post de hoje é um desabafo da Juliana, veja se você se identifica!


"Esse post foi escrito em um momento que precisava desabafar. 

Espero como resposta pro meu "post-desabafo" muitas iguais a mim.

Se concluir a leitura e disser sim para a maioria das coisas, deixe seu comentário, porque aí vou me sentir mais normal (rsrsrsrsrs).

Vamos lá:
- Você já acorda pensando em dormir outra vez?

- Se está em casa passa o tempo todo recolhendo brinquedos espalhados pela casa?

- Seu banho depois dos filhos é algo tão rápido que você já desligou o chuveiro e se perguntou: Mas eu lavei o cabelo?

- Não consegue passar um dia relaxando porque preferiu usar o tempo “livre” para fazer algum afazer doméstico? E ao final sempre promete que da próxima vez vai se dar o luxo de descansar?

- Se a empregada vem no dia seguinte suja a louça sem peso na consciência, mas se não é dia dela usa o mesmo garfo pra fazer toda a comida? E se desse usaria também a mesma panela?

- Sente culpa várias vezes por dia porque não sente que é a mãe ideal?

- Come comida fria várias vezes? Isso quando come!

- Atum e miojo por muito tempo foram o cardápio do mês?

- Já passou vergonha em público porque sem perceber começou a cantarolar: pó, pó, pó, pó, pó, póooooo

- Já mentiu pro marido sobre algum hematoma do seu filho, fingindo nem ter notado porque na imaginação fértil de mãe ele pode pensar que você é negligente? E ser negligente é aumentar a culpa e você não aguenta mais sentir tantas culpas?

- Já varreu o chão com um braço só porque no outro estava o filho pendurado?

- Já fingiu sono profundo para que o marido levantasse a noite e resolvesse a situação problema?

Nossa são tantas as coisas que eu poderia continuar listando. 

Porém se até aqui encontrar iguais a mim já valeu a pena o "post-desabafo" e confesso que ter escrito isso me remeteu a muitas cenas, pude rir e relaxar um tanto.

Era o que eu precisava...




sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Adoção Tardia: Por que não?

Postado e Escrito por Renata Palombo

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Fonte da Imagem:http://www.paisefilhos.pt/

A adoção, por si só, já é um tema muito complexo de ser abordado, em se tratando de adoção tardia a complexidade aumenta ainda mais. Vemos que a adoção tardia é permeada por muitos preconceitos e infelizmente no Brasil, os poucos estudos científicos que existem nessa área descrevem casos clínicos e psiquiátricos que associam a adoção a problemas e fracassos.  

No entanto, nos últimos anos o tema tem sido cada vez mais divulgado e discutido, principalmente pelo aumento de Grupos de Estudo e Apoio a Adoção. Isso tem refletido socialmente de forma positiva, colaborando para desmistificar os conceitos errados sobre adoção. Fato que esse avanço acontece “a passos de formiga”, mas não deixa de ser um avanço que precisa ser valorizado.

Hoje, no Brasil, a adoção é vista como solução para infertilidade, o q faz com que a maioria dos candidatos a pais adotivos desejem adotar um bebê. Em geral somente as crianças até três anos conseguem colocação em famílias substitutas. As crianças mais velhas são adotadas por estrangeiros ou permanecem nas instituições até completarem a maioridade.

É bem verdade que a LENTIDÃO da justiça contribui MUITO para que muitas crianças com perfil para adoção permaneçam institucionalizadas e cresçam nos abrigos. Porém este é assunto para outro post.

As justificativas dos adotantes para rejeitarem crianças mais velhas relacionam-se fundamentalmente com o medo das dificuldades na educação (como se ter filhos biológicos ou adotar bebês garantisse controle e sucesso na educação destes).

Muitos acreditam que crianças adotadas tardiamente viriam com padrões sociais estabelecidos e não seriam capazes de se adaptar a nova realidade familiar e atender aos anseios dos pais (como se filhos biológicos ou adotados bebês atendesse a todos os anseios parentais).

Os preconceitos mais comuns quanto a adoção tardia são:

a) medo de adotar crianças mais velhas pela dificuldade da educação

b) receio que a criança venha com maus hábitos

c) a criança saberá de sua origem, sendo melhor adotar bebê e esconder dela que é adotada simulando por toda a vida uma família biológica.

Muitas famílias não bancam a adoção tardia porque não sabem diferenciar entre a aceitação/inserção completa da criança na família, e o desejo/tentativa de apagar suas origens e história de vida. 

É necessário que pais adotivos tenham muito claro que ainda que adotem recém-nascidos jamais poderão apagar a origem e história de vida pregressa à eles. Viver na mentira não é o mais indicado para construir a base de uma família. Saber que é adotado não é o grande vilão das crianças que apresentam problemas emocionais ao longo da vida... o grande vilão é sem duvida o significado que os pais dão para esta adoção. Podemos citar aqui alguns significados ruins que se dá para a filiação adotiva como por exemplo, usar a adoção como prêmio de consolação para infertilidade e depositar na crianças suas frustrações por nunca ter conseguido gerar biologicamente, valorizar mais o “sangue que corre na veia” do que a convivência e a aceitação incondicional, usar a adoção da criança para resolver um problema conjugal, usar a adoção como forma de responder a uma cobrança social de que é necessário ter filhos, desejo de fazer caridade... entre tantos outros significados disfuncionais que poderíamos citar aqui.

A adoção desta maneira termina por não ser um processo nada fácil. Seria necessário uma mudança na sociedade e um preparo das pessoas para proporcionar de fato o encontro de pais para todas as crianças.

Hoje, o fato é que uma imensa quantidade de crianças acima de três anos continuam sem família enquanto uma imensa quantidade de candidatos a adoção pleiteiam crianças mais novas.

As crianças maiores ficam à espera de pais, e pais a espera de bebês. 

Adoção Tardia: Por que não?

Fonte consultada: Ebrahim, S. G. (2001). Adoção Tardia: Altruísmo, Maturidade e Estabilidade Emocional. Psicol. Relfex. Crit. vol. 14 nº1 Porto Alegre

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Preparando os filhos para a Vida

Escrito por Michelle Silva
Postado por Renata Palombo
Fonte: Arquivo Pessoal
 
A convidada de hoje para dividir conosco suas descobertas com a maternagem é Michelle Silva... Um texto reflexivo e cheio de otimismo... Vale a pena ler e compartilhar!!!
 
"Desde os primórdios até os dias de hoje, toda mãe tem o papel de criar, educar e preparar seu (s) filho (s) para a vida. Entretanto com o passar do tempo, com todas as conquistas que obtivemos junto às lutas pela igualdade entre os sexos, o grau de dificuldade desta tarefa tem aumentado cada vez mais.
 
Nossas avós pertenceram à época em que ter vários filhos era comum, hoje em dia é praticamente uma missão impossível, a menos que se tenha recursos para manter um exército sempre atento aos pimpolhos, não que nossas avós não tivessem afazeres, mas hoje o tempo que nos resta livre é bem menor. 
 
É complicado ter que ser uma profissional exemplar, uma amiga exemplar, uma mulher exemplar, uma filha exemplar, uma estudante exemplar, uma dona de casa exemplar, uma companheira exemplar, dentre muitos outros papéis assumidos pelas mulheres hoje em dia e ainda desempenhar o papel de uma mãe exemplar. 
 
Depois de um dia exaustivo que parece acabar com todas as nossas energias, tudo muda ao receber um doce sorriso, um abraço, ouvir um “mãe eu te amo” da pessoa que mais trouxe sentido a sua vida! 
 
Temos muito a ensinar a eles... ensinar valores que os tornem pessoas de bem neste mundo tão carente disso, ensinar que devem cuidar das suas coisas e desde já do planeta, ensinar a dar mais valor as pessoas do que as coisas, ensinar a respeitar o próximo, ensinar a respeitar os sentimentos dos outros, ensinar a respeitar as diferenças, são tantas coisas que temos a ensinar... mas acima de tudo temos muito a aprender com eles, começamos aprendendo a melhor forma de ensinar... 
 
Em um mundo onde a grande maioria das pessoas são vistas como meros objetos para observação, a coisificação do corpo, o valor dado mais a marcas do que a valores, modas que levam cada vez mais à futilidade, ao vazio dentro de si.
 
Aí é que está o nosso grande desafio mães de hoje! Levar afeto, mas sem deixar que falte o respeito, manter a casa, mas sem deixar que se percam os valores de um lar, impor limites, mas sem deixar que se criem muros, ensinar a viver em um mundo onde há muita coisa errada, mas sem deixar que eles se percam nestes erros, dizer não, mesmo se sentindo culpada por estar ausente, amar incondicionalmente mesmo durante um desentendimento... E no fim dessa árdua, mas gratificante jornada ver que eles irão crescer que seguirão seus caminhos e que serão pessoas de bem e do bem, que nos encherão de orgulho e nos mostrarão que valeu a pena cada instante, cada lágrima, cada sorriso, cada palavra e cada gesto! 
 
Filhos são uma preocupação para toda a vida, cada fase uma preocupação diferente, mas nunca deixarão de ser uma fonte de alegria incontestável e inesgotável! Então façamos como nossos pais, nos preocupemos agora, fiquemos de cabelos em pé agora e quando chegar a vez deles de se tornarem pais, que fiquem com todas as preocupações, responsabilidades e aprendizados, enquanto poderemos desfrutar de nossos netos da forma mais divertida possível, afinal é isso que fazem as avós."

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

"Você é Louca?"

Escrito por Maíra Beníguino
Postado por Renata Palombo 
 
 
As vezes chego a pensar que mãe é sinônimo de "louca" porque a gente ouve tanto essa pergunta ("Você é louca?") por aí, não é??? Perguntam isso para quem quer ser mãe por adoção, perguntam isso para quem vai ser mãe do terceiro filho, perguntam isso para quem deseja uma maternidade independente, perguntam isso para quem é mãe jovem de mais...
Se ser mãe é sinônimo de ser "louca" ou não, eu não sei... eu sei que concordo plenamente com nossa convidada de hoje e acho que independente das circunstancias em que nossos filhos nos chegam, quando aceitamos e assumimos de fato a maternagem, ficamos é "loucas" de amor por eles...
Hoje, Maíra Beníguino, nos conta sua experiência e trajetória de se descobrir "louca" de amor por sua filha... Acompanhem:
 
“você é louca”, “isso foi um erro”, “deveria ter se cuidado mais” .
Essas são algumas das frases que eu escuto desde quando decidi contar para o mundo, sobre a minha gravidez. Sou a Maíra, tenho 18 anos, e sou mãe da princesa mais linda de todas, Valentina.
Eu e meu namorado, Lucas Zanini, começamos a desconfiar da minha gravidez, em maio de 2012, e então decidimos fazer o teste. Foram os 5 minutos mais agoniantes e demorados da minha vida, até quando vimos o resultado, e deu o que eu mais temia: POSITIVO. Não tive reações, não chorei, não sorri, não disse nada, apenas não acreditava que aquilo estava acontecendo comigo. Então fiz mais 2 testes, e um exame médico para poder acreditar de vez. Nunca havia sentido tanto medo, nunca tinha me sentido tão sozinha e perdida em minha vida, não sabia como encarar aquilo, contar para as pessoas, se quer para a minha família.
Depois de 2 meses, consegui contar, resolvi aceitar, até porque não tinha mais como esconder. Os primeiros 3 meses foram os mais difíceis, eu só chorava e pensava no que eu ia perder, pois ainda não tinha pensado no que eu ia ganhar, nem tinha como saber que enfim, o amor chegaria até mim, de uma forma que eu ainda não sei explicar. Eu temia muito a reação da minha família, dos meus pais, achando que eles não fossem aceitar, fossem me julgar, e então eu percebi que não estava com a imagem certa sobre eles. Eles me deram tudo que eu precisava no momento, o amor, o conselho, a segurança e o apoio para conseguir encarar de vez, a responsabilidade que me esperava, depois disso, começaram a viver o momento mais precioso da vida de uma mulher, o momento mais deslumbrante, a gravidez. 
 A noticia teve uma repercussão imediata, todos vindo falar comigo ao mesmo tempo, os mais importantes estavam lá, me apoiando, me dando ainda mais coragem de seguir em frente a minha nova vida.
Muitos me julgaram, me olhavam estranho, diziam coisas ruins, ainda mais depois que meu namorado veio morar comigo. Eu não nego que tudo foi muito cedo, que eu realmente poderia ter me cuidado mais, que eu pulei uma parte da minha vida, mas para algumas pessoas, isso é inaceitável, elas só se esquecem de que eu aceitei, e não me arrependo em momento algum.
No dia 3 de novembro de 2012, eu tive a certeza de que então, minha vida jamais seria a mesma, ela ganhou um novo sentido, uma nova razão. Ao ver o rostinho da minha pequena pela primeira vez, um novo sentimento surgiu em mim, algo que eu jamais havia sentido na vida, e posso afirmar que é o melhor sentimento do mundo. A partir daquele momento, eu jurei pra mim mesma que não ia falhar com ela, não ia deixa-la sozinha nunca, que ia cuidar dela até o final.
Hoje estou vivendo pra ela, deixei minhas noites de sexta e sábado, deixei meus sonos da tarde, deixei de acordar meio dia, minhas madrugadas não são como antes, e mesmo assim, AMO a vida que tenho, AMO ser mãe. Não é nada como antes, é tudo melhor, hoje ela tem 9 meses, e foram os melhores da minha vida.
E para todos que julgam, acham que minha vida acabou, fazem um pensamento completamente errado, vou continuar minha vida, vivendo minha juventude, estudando, trabalhando, saindo com meus amigos, apenas com uma cabeça diferente das pessoas da minha idade, com responsabilidade.
Ser mãe é uma dádiva que pessoas privilegiadas podem ter o prazer de viver. Só tenho que agradecer pela minha família, a família do Lucas (em especial a minha sogra, Ilca), meus amigos, e principalmente, o pai da Valentina, por ser o melhor, por me fazer tão feliz e me apoiar tanto! E dizer muito obrigada a Deus por ter colocado minha filha no meu caminho, e agradecer por ela ser tão amada, tão abençoada.
E então respondo as perguntas que me fazem... Eu sou louca sim, pela minha filha, pela minha vida.
E se ela foi um erro, então foi o melhor erro de todos...

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Como Fui Escolhida - Uma História de Adoção Tardia

Escrito por Romilda Alessandra P. Trindade
Postado por Renata Palombo
                                  
Fonte: Arquivo Pessoal
 
Hoje quem conta sua história pra gente é a Rô... Uma pessoa muito, muito especial para mim por "n" motivos, dentre eles o fato de que sua presença na minha família e na minha vida legitima a certeza de que eu fiz a melhor escolha, a escolha do amor... Me emocionei ao ler seu relato!!! Obrigada Rô, por compartilhar sua história com o "Descobrindo a Maternagem". Tenho certeza que nossos leitores vão se emocionar também e gostar muito de conhecer um pouco de você...

 
"Em minha história de vida existiram muitas perdas e começaram precocemente, porém contribuíram para minha formação e fortalecimento.
 
Nasci na cidade de Cachoeirinha/RS, aos meus dois anos de vida meu pai biológico faleceu. Tenho poucas lembranças dele, mas uma vívida em minha mente é de cavalgarmos, ele me segurava de forma muito afetiva e protetora.
 
 
Já minha mãe biológica faleceu na minha presença, quando eu tinha apenas sete anos de idade. A partir deste dia minha vida mudou, pois minha irmã mais velha e eu fomos morar em outra cidade com um casal de conhecidos.
 
 
Porém, mesmo antes de eu nascer, Deus já tinha tudo planejado... recém-casada, "minha irmã do coração”, foi viver em uma cidade próxima àquela na qual eu estava. Seu esposo acabou conhecendo minha história e dividiu com ela, que por sua vez ligou para São Paulo e contou à mãe. Minha, então futura, mãe estava triste, pois já que sua filha primogênita acabara de se casar e mudara para o Rio Grade do Sul. Ouviu a história atentamente e, segundo ela, bastante comovida fez apenas uma pergunta: “Ela não tem mais ninguém? Se não tiver e ela quiser vou buscá-la”.
 
Minha futura irmã então me contou de São Paulo e perguntou se gostaria de “ter uma nova família”. Confesso que fiquei dividida, ora era uma oportunidade incrível, mas eu não queria ficar longe de minha irmã biológica. Conversei com ela que me convenceu das vantagens de ter uma nova família, e foi assim que eu aceitei... mesmo com medo.
 
 
Logo, minha nova mãe foi me conhecer e me buscar. Podemos dizer que foi “amor à primeira vista”, aquele olhar meigo e terno e o sorriso dócil me cativaram.
 
 
Chegando a São Paulo conheci meu novo pai e meu novo irmão, os quais estavam ansiosamente me aguardando. Eu estava com medo e tímida, mas todos foram muito compreensivos. Eu tinha apenas oito anos quando “nasci” nesta nova família.

Fomos ao juizado; entrevista com assistente social, entrevista com psicóloga, entrevista com juiz... todos preocupados com meu bem estar e se realmente era isto que eu queria. Naturalmente, eu não tinha dúvidas que esta nova família me amava.

Um ano depois de meu “nascimento”, minha “certidão” estava pronta. Era oficial!

Não vou dizer que foi fácil, pois toda a adaptação leva tempo e é complicada. Adaptar é harmonizar, acomodar, adequar sentimentos, a vida.

Não consigo imaginar como seria minha vida se meus pais não tivessem me adotado, se eles não tivessem decidido investir nesta relação, por medo e insegurança, como muitos fazem. “Adotar? Pode dar problema!” “Não conheço a família.” “E a genética?”

Meus pais não pensaram nisso. Apenas agiram com o coração, com o amor! Como minha mãe me falava: era seu desejo ter três filhos, desde solteira. Me contava que, após ter meus irmãos, sonhava com uma terceira criança, mas não conseguia ver o rosto. Depois que “eu nasci” na família, ela teve certeza que eu era a criança dos seus sonhos.

Sempre fui muito companheira de meus pais, minha mãe era minha confidente, amiga, conselheira. Meu pai ciumento, protetor e dedicado. Meus grandes exemplos.

Hoje já não tenho meus "pais do coração comigo", mas sempre me senti muito especial, amada por eles me deram tudo o que sempre precisei. Estudo, amor, um lar... o mais precioso que eu podia receber: a estrutura de um lar onde eu era amada e onde eu amava! Nunca me vi como uma filha adotiva, mas como uma filha biológica! Ora fui tão amada e desejada, como poderia ser diferente? Meus pais poderiam não ter me escolhido, mas o fizeram; e mesmo antes de me conhecer. Sou muito privilegiada!

Foi nesse lar que eu aprendi mais e desenvolvi grande relação com o Criador do Universo. Foi nesse lar onde eu recebi a base de uma família para hoje ser mulher sábia em meu lar. Foi nesse lar que eu recebi a chance de me tornar quem sou hoje. Já que eu poderia ser mais uma criança sem ‘eira nem beira’ como tantas outras por aí.
 
 
Deus me deu uma chance, meus amados pais aceitaram a chance de serem instrumentos nas mãos d´Aquele que já tinha o propósito de minha vida. Hoje eu sou extremamente feliz em meu lar, sou psicólogo graças a formação que meus amados pais me proporcionaram e sou esposa graças aos incansáveis esforços deles em me ensinarem tantos dos valores que carrego hoje. Sou feliz porque tenho um Pai no céu que não me desampara e que jamais me desamparou! Almejo, com toda minha alma, reencontrar meus pais num futuro não tão distante..."


Romilda Alessandra Pedromo Trindade, 32 anos, casada. Psicóloga. E-mail:romipedromo@gmail.com

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Agradecendo aos Papais

Escrito por Renata Palombo
Postado por Renata Palombo
 
No início de Agosto, em comemoração ao mês dos pais, lancei um convite a alguns amigos e familiares para escreverem sobre suas Descobertas enquanto pais. Confesso que não criei muitas expectativas porque homens costumam ter um pouquinho mais de dificuldade de se expressarem, ne??? Mas fiquei muito feliz por ter sido agraciada por lindos textos e visões paternas sobre a filiação.
 
A objetividade dos homens me encanta, a forma simples como veem as coisas parece fazer tudo se tornar mais fácil.
 
Minha opinião é que estes homens deveriam expor suas visões e ideias mais vezes!!! (rsrsrsrsrs)
 
Quero agradecer aos que responderam e aceitaram meu convite.
 
Meu muito obrigada "papais" por terem enriquecido ainda mais o meu Blog!!!!
 
Para quem perdeu algum texto basta clicar no link abaixo para lê-los... Se você já leu, vale a pena ler de novo...




"Descobrindo a Paternagem" por Nelson Palombo






"Descobrindo a Paternagem" por Alex Trindade








"Descobrindo a Paternagem" por Pedro Rocha








"Descobrindo a Paternagem" por Fabio Martins


 
 
 
 

"Descobrindo a Paternagem" por Fernando Belem

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

"Descobrindo a Paternagem" por Fernando Belém

Escrito por Fernando Belem
Postado por Renata Palombo
Fonte: Arquivo Pessoal
 
Estamos terminando o mês de Agosto (mês do dia dos pais) e o último texto da série "Descobrindo a Paternagem" é de uma pessoa que apesar de eu conhecer ainda há pouco tempo já se tornou alguém muito, muito especial. Hoje, Fernando Belem, conta pra gente suas descobertas enquanto PAI... muitas coisas o fazem ser uma pessoa especial para mim, mas a maior delas é o fato dele ter dado a vida ao meu sobrinho!!! Amo muito!!!
 
Tenho certeza que este é mais um texto de PAI que vai te encantar...
 
"Começo este post me questionando se a paternagem se volta para o lado do aprendizado ou para o instinto, tudo isso porque desde que me tornei pai percebo que a cada dia algo novo acontece a mim e a minha família. Sou pai de um garotinho  que acaba de completar 1 ano e 8 meses, uma benção de Deus em minha vida e de minha esposa.
Lembro-me bem da notícia do teste positivo, de cada conversa com ele ainda em desenvolvimento no ventre da mãe e das horas e horas o aguardando para aparecer ao mundo, digo horas, pois para conhece-lo ficamos quase 10 horas na sala de parto.
Meu filho, minha vida! E é aí que entro concordando com meu sogro quando ele diz que 'conceber um filho, é fácil. Difícil é educa-lo,apresentar a ele bons modos...'. Paternagem é uma das coisas mais belas e acho que é o ponto complementar na vida de qualquer homem, acho que todos poderiam provar esta experiência ímpar.
Aprendizado. Todos os dias meu filho aparece com uma coisa nova, uma palavra nova, um desenvolvimento novo, uma evolução. E eu tenho como obrigação evoluir com ele, me adaptar aos modos dele, entrar com as correções, com as orientações e se apresentar a ele como sendo seu exemplo, seu “herói” que varia desde o “Peixonauta” até o “Galo Carijó”, pois esses ainda são os heróis do meu filho de tão pequenino que é. Aprender com o dia-a-dia dele é uma lição de casa difííííícil.
Paternagem sob a ótica do aprendizado é poder se aliar ao filho, a experimentar junto dele em suas evoluções e identificar as manobras para que não tenhamos eventuais desvios de conduta junto a educação dele. Já o instinto, esse atribuo o adjetivo de fenomenal. Instinto paternal é algo inexplicável, vem de dentro, pressentimos antes do acontecer, sabemos exatamente o que precisamos fazer e a dedicação para aquele(s) que darão continuidade a nossa história. Atribuo em igualdade que aprender sob os efeitos do instinto é a melhor maneira e é nesse sentindo que tenho me esforçado diariamente a me apresentar para meu filho do jeito que sou, trazendo pra ele o pai trabalhador, dedicado, presente, amável com a família.
Agora pouco ele veio me chamar para fazer a oração, coisa mais preciosa....
Este foi meu segundo dia dos pais e esta é uma data que me deixa muito feliz por saber que tenho uma família maravilhosa, que foi agraciada por um fruto tão belo e amável: Meu Filho!
Desejo a todos os pais felicidade junto a sua família, com muito amor por seus filhos e sua família."

terça-feira, 20 de agosto de 2013

"Descobrindo a Paternagem" por Fábio Martins

Escrito por Fabio Martins
Postado por Renata Palombo
Fonte: Arquivo Pessoal
O texto de hoje da série "Descobrindo a Paternagem" é de Fabio Martins: um amigo.
Um amigo de longa data... Um amigo de quando ainda éramos somente filhos... Sou grata a Deus pelo privilégio de tê-lo visto se tornar pai, o texto dele realmente me emocionou... Espero que também gostem e se emocionem. Boa leitura!!!

"Em primeiro lugar, quero agradecer a oportunidade de compartilhar com os leitores do Descobrindo a Maternagem, as minhas primeiras experiências como pai da Maria, que agora em agosto completara 1 ano e 7 meses de vida, mas antes de falar um pouco desse mundo de descobertas que tenho desbravado, quero compartilhar com vocês meu estado de espírito sobre filhos até o ano de 2011.
Machado de Assis, um dos maiores autores brasileiros, encerra seu romance de 1881, Memórias Póstumas de Brás Cubas, com a frase 'Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria' dita pelo narrador-personagem já no apagar das luzes da história, apagar literal, já que o personagem do título é um defunto-autor, enfim, até pouco tempo atrás, eu concordava em gênero, número e grau com Brás Cubas, afinal, do ponto de vista puramente materialista (não confundir com consumismo) para onde quer que se olhe, é possível encontrar miséria, seja material ou moral, se em 1881 já havia essa percepção desiludida com a condição humana, que dizer de 2011, onde a distância entre o progresso material e o (re)progresso moral/social,  se afastam, aparentemente, em progressão geométrica, como, então, de maneira consciente, e, através de um processo de tomada de decisão racional assentir com a possibilidade de ter filhos?
Até o ano de 2011 era capaz de elencar diversas razões para não ter filhos, todas embasadas em motivos que definiria como suficientemente humanistas e racionais, ainda assim, já estava sendo convencido pela minha esposa sobre essa possibilidade,  devo admitir que resistia a ser convencido, diante dos motivos brevemente expostos acima.
Então chegou o mês de julho, mais precisamente o dia 04, quando cheguei do trabalho a noite a Gabriela (minha esposa) me esperava em casa, meu aniversário seria no dia seguinte, então ela me disse que me daria o meu presente naquele mesma hora (coisa que em 12 anos juntos, namoro + noivado + casamento, ela nunca tinha feito, presente de aniversário só no dia), ganhei uma caixinha fechada com um laço e um cartão, dentro havia um par de sapatinhos verde-claro, o que soube imediatamente o que significavam! Naquele momento, um frio subiu pela minha espinha, mas um frio na espinha, curiosamente, muito bom, uma emoção tremenda, uma palpitação, uma grande excitação diante da notícia que mudou completamente, naquele mesmo instante, como num abrir e fechar de olhos, como uma obra do Espirito Santo, a minha visão sobre os filhos e suas implicações.
Ainda meio atordoado com a notícia, processando aquele turbilhão de sentimentos se manifestando ao mesmo tempo, fui ao primeiro ultrassom. Entramos na sala, celulares desligados, DVD para gravar o exame entregue, barriga exposta, gel gelado no devido lugar, monitor ligado, logo a médica começou o procedimento e rapidamente encontrou o embrião, e eu tentando encontrar onde estaria o tal do embrião, porque só conseguia enxergar a estática – olhos destreinados – então a médica fez uma das perguntas mais emocionantes e importantes da minha vida inteira, disse ela: 'vocês querem ouvir o coração?', pensei comigo, coração de quem? Já que não estava entendendo nada, mas não falei nada com medo do ridículo - concordamos, ela apertou um botão na máquina, o som encheu a sala, um coraçãozinho palpitando, num instante entendi de qual coração ela estava falando, meus olhos marejaram, as mãos geladas, meu coração querendo sair pela boca, ouvindo o milagre divino da vida se materializando na minha frente, Deus em Sua infinita bondade e misericórdia estava compartilhando conosco um ato de criação, prerrogativa exclusiva dEle, não tinha ouvido nada parecido até então, nem vou ouvir novamente, o mais belo som do mundo, mesmerizado com a experiência voltamos para casa com longuíssimos meses de gestação, planejamento e preparação para chegada da Maria pela frente, quanta alegria, quanta ansiedade, quanta expectativa!
Em janeiro de 2012 a Maria finalmente chegou! Enrrugadinha, emburradinha, carequinha, magrelinha, banguelinha e loirinha!? A coisinha mais linda e perfeita do mundo inteiro, e lá fui eu atrás dela pelo hospital, para não desgrudar os olhos daquele dom maravilhoso de Deus em forma de bebezinha.
De acordo com o senso comum é dos pais a responsabilidade de educar as crianças, mas eu é que tenho aprendido muito com a Maria e gostaria de compartilhar algumas dessas lições com vocês:
Com a Maria aprendi o valor e a importância das pequenas conquistas para alcançar um objetivo maior, antes de começar a andar ela pacientemente aprendeu a ficar sentada apoiada, depois se sentar sozinha, então aprendeu a se levantar se apoiando, então a dar alguns passos se apoiando nos móveis, então arriscou alguns passinhos sozinha entre espaços pequenos, e finalmente agora está correndo à sua maneira de um lado para o outro, ah sim, também está apreendendo a pular.
Com a Maria aprendi que toda e qualquer conquista deve ser comemorada, seja um mês de vida, seja a habilidade de segurar um objeto pela primeira vez, seja o primeiro sorrisinho, enfim, nada é pequeno ou insignificante demais para não ser celebrado com palminhas e um sorriso, como ela faz quando consegue algo novo, ou nem tão novo mas que tenha sido divertido para ela e obviamente para nós também, assim deve ser a vida.
Com a Maria aprendi que (ao menos por enquanto) dinheiro é só um pedaço de papel colorido. Ela gosta de mexer na minha carteira, tirando de seu lugar os cartões, recibos de compras, e notas de dinheiro, não da nenhuma atenção ao dinheiro, tenta guardar tudo de volta à sua maneira sem se importar com o “vil metal”.
Com a Maria aprendi que estar alimentado, limpo, com saúde e a companhia da família é mais do que suficiente para viver, como diz o ditado 'as melhores coisas da vida não são coisas'.
Com a Maria finalmente começo a compreender as decisões difíceis que os meus pais tomaram em prol da minha educação por mais arbitrarias que essas decisões me pareceram quando eu era uma criança, especialmente no momento da 'correção' em que diziam 'ser para o meu bem', ou que 'doía mais neles' e não é que era a mais pura verdade! Educar dói também no pai, talvez,  até mais.
Na bíblia, Deus frequentemente é retratado como um Pai preocupado com o bem-estar temporal de seus filhos,  um texto da bíblia em particular tem ganhado um novo significado para mim:
'Portanto eu lhes digo: não se preocupem com suas próprias vidas, quanto ao que comer ou beber; nem com seus próprios corpos, quanto ao que vestir. Não é a vida mais importante do que a comida, e o corpo mais importante do que a roupa?
Observem as aves do céu: não semeiam nem colhem nem armazenam em celeiros; contudo, o Pai celestial as alimenta. Não têm vocês muito mais valor do que elas?
Portanto, não se preocupem, dizendo: ‘Que vamos comer? ’ ou ‘que vamos beber? ’ ou ‘que vamos vestir? Pois os pagãos é que correm atrás dessas coisas; mas o Pai celestial sabe que vocês precisam delas' Mateus 6:25; 36; 31
 
Como a Maria depende de seu pai terrestre despreocupadamente para atender as todas as suas necessidades, eu também tenho um Pai celestial que esta interessado em prover todas as minhas necessidades, para que eu dependa dEle despreocupadamente! Simples assim!
Mas Deus também se mostra preocupado com o nosso bem-estar eterno, e o texto bíblico que mostra essa realidade, e que ganhou um significado radicalmente novo é: 'Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eternal' João 3:16. O que para mim é impensável, dar a vida da minha filha, Deus, o nosso Pai, levou às últimas consequencias, movido por um amor que é insondável, imenso e ilimitado, deu a vida de Seu único filho para que eu, e você que esta lendo, pudessemos ser reconcialidos com Ele, como poderia eu desprezar infinito amor?
Só posso agradecer a Deus por sua graça maravilhosa e também por ter me enviado a Maria para me ajudar a compreender ainda que em parte o grandioso amor de Deus por todos nós.
Grande Abraço, Fabio"

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

"Descobrindo a Paternagem" por Pedro Rocha

Escrito por Pedro Rocha
Postado por Renata Palombo
 
Fonte: Arquivo Pessoal
 
 
Mesmo já tendo passado o dia dos pais vamos continuar com a série "Descobrindo a Paternagem".
 
O texto de hoje foi enviado por Pedro Rocha, um amigo virtual que conheci através da Fanpage Descobrindo a Maternagem. Ele prontamente respondeu ao meu convite e escreveu um lindo texto em forma de oração. Boa leitura...
 
"Em um breve momento com Deus, por vários dias seguidos, Eu Pedi em oração....
 
Supliquei com minha Esposa , Pedimos que nos presenteasse com um(a) Filho(a)....
 
E no dia 3 de Dezembro de 2007 fomos agraciados com a Maravilhosa Ana Julia que nascera dia 24 de Julho...
 
Olhos negros e assustada nos olhou com um Brilho de aconchego e nos tomou como família, e num gesto de carinho deitou em meu ombro , ainda do colo da mãe, que ali Deus pusera, Mãe e eu Pai dessa criança, uma benevolência tão grande, que amar assim é além das forças humanas.
 
Ser Pai assim é além da pele, ser Pai de uma criança tão Maravilhosa e que num gesto de Adoção vem a Grudar pele , sangue, alma... Tornando-se parte de mim.. E sendo Minha filha na, genética da Alma...
 
Ser Pai... Sou Pai... Estou Pai.... Serei Pai.... Pai.... Eternamente Pai..
 
Obrigado Poderoso Pai..."

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

"Descobrindo a Paternagem" por Alex Trindade

Escrito por Alex Trindade
Postado por Renata Palombo
Fonte: Arquivo Pessoal

Hoje o pai que aceitou o desafio "Descobrindo a Paternagem" foi nada mais, nada menos do que o pai dos meus filhos... Que coisa boa, hein??? Adorei o texto dele e senti ainda mais orgulho pelo pai que ele é...

"Ser Pai...

Uma criança não tem ideia ou poderíamos dizer, uma compreensão real do que seja a vida... Nesta fase, a única coisa que interessa de verdade é suprir suas necessidades pessoais e mais nada...que muitas vezes chegam até ser egoístas podemos  assim dizer... Mas, o mais interessante é que mesmo com toda esta limitação que a parte física e mental ainda lhe permitem, ela consegue enxergar algo que muitos seres humanos na fase adulta não enxergam ou talvez não dêem tanto valor... conseguem ver e  perceber algo que embora não saibam explicar, sabem que precisam daquilo e não podem ficar sem... pois, além claro das necessidades físicas que são de tão grande importância para a criança,  é de admirar a visão e o valor da questão sentimental que estes conferem aos que amam verdadeiramente... um amor  autêntico, genuíno, legítimo, cristalino... o amor mais puro e gostoso que existe!! 

Lembro-me de quando era pequeno, e quão gostoso e confortante era ter em questão, meu pai por perto... O pai é uma figura mais forte, resistente, firme...não que a mãe não  seja, de forma alguma, acredito até que esta tenha o seu papel mais profundo para uma criança, porém o pai não fica por menos, pois suas marcas também são singulares... A presença do pai é tão marcante, que acreditamos até que este seja um super herói!! Mas como disse, tudo isto, é porque esta figura do pai é como a de um castelo, uma fortaleza inabalável, intransponível, onde você se sente seguro, bem estabelecido... aconteça o que acontecer, meu pai resolve!! 

Tive a grata satisfação de receber de Deus um presente maravilhoso que é meu pai... embora seja uma pessoa de poucas palavras, me fez crescer em segurança física, mental e espiritual... Adoro estar por perto, o admiro e é minha referência...

Hoje, sou pai e me sinto realizado...é muito gostoso quando ouço meus filhos dizendo "PAI"... mesmo que por vezes, seja dito pela milésima vez e sem importância alguma, em fração de minutos...rsrs...

Peço muito a Deus que consiga ser para meus filhos o que meu pai é e representa para mim, desde aquela fase que não sabia explicar o que sentia, mas sabia muito bem que não podia ficar sem...quero ser todos os predicativos que meu pai foi para mim, agora aos meus filhos... quero que eles se sintam seguros dentro deste forte, não tenham medo de enfrentar a vida, pois sabem que por trás existe um pai que apoia e resolve o que precisarem... que consigam ter a visão de uma criança e acreditem em um pai super herói, que não queiram me ver distante, que entendam meus ensinos e perdoem minhas falhas... e o melhor de tudo é que vejam, sintam e vivam aquilo que a criança ainda não sabe explicar, mas sabe que não pode ficar sem.... e que hoje eu posso dizer muito bem o que é: O AMOR PELO MEU PAI...

by Alex Trindade - pai da Naty e do Diego..."

Alex, obrigada por escrever este lindo texto. Sou muito feliz pelo pai que Deus deu aos meus filhos... Amo...

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

"Descobrindo a Paternagem" por Nelson Palombo

Escrito por Nelson Palombo
Postado por Renata Palombo
 
Fonte: Arquivo Pessoal
 
Estou muito feliz e grata a Deus porque o primeiro retorno que eu tive dos meus convites para o mês especial "Descobrindo a Paternagem" foi do pai mais especial do mundo: MEU PAI.
 
Espero que gostem do texto que meu pai escreveu com tanto carinho e prontidão:
 
"Descobri que gerar um filho é a coisa mais fácil que se tem, principalmente quando a pessoa tem condições reprodutivas normais. Desta forma, ser pai é muito fácil!
 
Mas o tema que se discute é o conceito das palavras Paternidade x Paternagem. Paternidade é o ato biológico de gerar um filho, Paternagem seria ter a consciência da responsabilidade de criar e educar um filho com amor e prepara-lo para a vida.
 
pai tem que ser um bom exemplo na vida de seus filhos e eu descobri que este sim é um grande desafio! Uma missão nada fácil.
 
Mas descobri também que o pai que consegue cumprir este desafio é um pai realizado e feliz. Digo isto porque me sinto um pai realizado e feliz. Tenho a certeza de que eu e minha esposa criamos e educamos nossas filhas para o caminho do bem.
 
Hoje temos orgulho delas pois somos recompensados pelo carinho e amor que elas têm por nós!
 
Feliz dia dos pais a todos!
 
Nelson".
 
Ownnnn... Q lindo Pai! Te amo muito, muito, muito... Realmente, pra mim, você sempre foi e ainda é um excelente exemplo. Obrigada por ter aceitado meu convite...
 
 

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

"Descobrindo a Paternagem"

Escrito e Postado por Renata Palombo

Fonte: Google Imagens
 
 
No próximo domingo (11/08/2013) será comemorado o "dia dos pais"...
 
Meu blog fala sobre maternagem. Fala sobre minhas descobertas enquanto mãe e sobre as experiências de outras mulheres também no mundo da maternagem... Mas no mês de agosto, em homenagem a todos os pais que também participam ativamente na vida de seus(as) filhos (as), eu decidi publicar alguns textos sobre as "Descobertas da Paternagem"...
 
Convidei alguns familiares e amigos para escrever sobre o tema para que eu possa publicar aqui... vamos ver se consigo retorno destes papais, pois vejo que (geralmente) os homens acabam tendo mais dificuldade em se expressarem falando de suas experiências com os filhos... Claro que não estou generalizando, mas por natureza mulheres falam mais mesmo, né?
 
Se você é pai, está lendo este texto e sentiu o desejo de escrever sobre suas descobertas enquanto pai, ficaremos muito honradas em publicar também o seu relato. Entre em contato e envie seu texto com o tema "Descobrindo a Paternagem"!
 
Vou ficar aguardando ansiosa o texto dos meus convidados...
 
 

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